COMUNICADO DO SINCLAPOL-PR REFERENTE À DENÚNCIA PROCEDENTE NO COMPLEXO MÉDICO PENAL (CMP)

Após denúncia realizada pelo SINCLAPOL, foi confirmado que mesmo preso, o delegado o Erik Wermelinger Busetti, mantinha acesso indevido aos sistemas da SESP/PR. O acesso acontecia do interior do Complexo Médico Penal – CMP, onde o delegado encontra-se preso após o assassinato covarde da esposa a Escrivã da Polícia Civil Maritza Guimarães e da enteada Ana Carolina de Souza. Na época, novembro/21, a defesa negou a denúncia e em entrevista para o Jornal Plural classificou a denúncia como “bobagem” e “estupidez”, dizendo ainda se tratar de uma “vingança despropositada e irresponsável do SINCLAPOL”.

Após requisição do Ministério Público do Paraná, a CELEPAR encaminhou relatório dos dados confirmando que Erik Busetti teve privilégios indevidos na Unidade Penal em questão.

Em data de ontem (09/08/23) o MPPR encaminhou cópia do encadernado constante nos Autos da Notitia Criminis a este sindicato, bem como à Corregedoria do DEPEN, ao Delegado Geral da PCPR, ao Secretário de Segurança Pública, e aos órgãos de persecução penal que detêm atribuição legal para instaurar a competente investigação criminal. Visando que sejam adotadas as medidas cabíveis, e para apurar os possíveis responsáveis pela vantagem indevida que o apenado estava recebendo.
A presente gestão sindical manifesta indignação quanto ao tratamento de privilégios que vem recebendo o autor de um crime tão grave. E clama por justiça! Pela Maritza, pela Ana e por todas a vítimas que não podem mais gritar!

Contem com este sindicato! Juntos somos mais fortes!

Ana Cavon

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